23 dezembro, 2010

estereótip(ar) está na moda

Nunca gostei muito da frase, 'estar na moda' e visto que se torna muito fluente nos dias de hoje, e como cada vez mais se criam estereótipos para tudo e mais alguma coisa (exemplo: uso um gorro preto = sou um drogado), passo a citar a minha própria criação de estereótipos musicais nos vídeos abaixo.
Atenção, SÓ PORQUE ESTÁ NA MODA. Pode conter linguagem ofensiva e imprópria para pessoas mais sensíveis. Mas é só porque está na moda cada pessoa criar os seus estereótipos e ir espalhando para ver se pegam, para não ser um pouco injusto, vou fazer vários post dentro do mesmo tópico, não me vão chamar de injusti(ceiro).

Pessoas que sabem ouvir música:


Pessoas que gostam de dançar ao som de boa música:


Pessoas com elevado sentimentalismo mas aceitáveis:


Pessoas do tipo 'bimbo' que ouvem 'aquilo' porque está na moda:


Pseudo-pessoas do tipo 'bimbo mas acho que sou o maior porque sei a letra desta música difícil toda de cor e vou engatar gajas às custas do meu doce hálito a Whiskey velho' e que deveriam ter nascido uns anos antes para substituir os judeus nas câmaras de gás.

21 dezembro, 2010

Estou sem perceber o porquê de ter que achar tudo o demais, de extrema importância, enquanto cagam para o que é importante para mim.

13 dezembro, 2010

O medo de voltar a cair é tanto, que, tento agarrar-me com demasiada força.

07 dezembro, 2010

Terá esta história um final com reticências?

03 dezembro, 2010

desabafo com o desconhecido

Sinto o que não quero sentir, não sinto o que quero sentir, vejo o que não quero ver, não vejo o que desejo ver, ouço o que não quero ouvir, não ouço o que quero ouvir. O dilema que tem atormentado a minha vida no último ano, como era tão fácil revitalizar a alma quando se regressava à cidade onde se estudava depois de um fim-de-semana bem passado com os 'outros' amigos, que bom que eram os problemas 'fora de lá' que não nos atormentavam a vida, do acordar ao pôr-do-sol. Que bom que era, quando era eu e o que tinha para fazer, ou quando era eu e o que inventava para fazer. Acordando cada dia mais e mais realizado, mais desejoso de olhar o dia bom ou mau, dizer 'olá mundo', saudades de quando uma sensação de desrealização não passava de uma frase, saudades de quando verdadeiramente desrealizado, inconscientemente era feliz. Hoje, a angústia toma posse de quase toda a vida, não só a minha, não me tomo por coitadinho, não me tomem por coitadinho, como se costuma dizer, depois do sofrimento qualquer um é poeta, por isso escrevo em prosa, revoltado, sim, revoltado, porque odeio a ideia do egocentrismo mundial e no entanto não consigo olhar nada mais que o meu interior. Merda, onde foram os meus olhos que materializavam emoções e sentimentos numa simples folha de eucalipto já morta e pisada na estrada por onde caminhava? Merda para todas as sensações a que dou olhos e ouvidos e me deixam apenas a sentir aquilo que não quero sentir no início do texto. Merda de ideia paranóica acerca do pensamento alheio, ninguém consegue ler mentes merda, ninguém, para que sofrer ao tentar perceber se alguém se está a aperceber de alterações de humor tuas. Merda para a bola branca que aparece ao final de um minuto, quando já nem consegues controlar a divagação involuntária como mecanismo de defesa. Porque não consigo passar disto? Será assim tão difícil acordar mais um dia e não pensar que é um dia mais? Será possível não ter questões, e devolverem-me a minha consciência? Será possível reverter um pensamento? 


Será que não sou capaz de escrever uma merda de um texto que não tenha uma pergunta.