novo vício

frustrada eu?

Querido diário.

Hoje sinto-me como sempre frustrada, este sentimento já começa a consumir o meu ser de maneira constante e progressiva, será da vida que levo? Será cansaço ou estarei a ficar mais doente que os meus doentes? Há uns tempos denominei um rapaz de doente mental por me sentir assim, frustrada e ver que ele alcança sempre o que quer e eu limito-me a tentar roubar o karma das pessoas que me rodeiam com medo de ficar sozinha, ou com a minha melhor amiga, que é tão importante para mim como água no chuveiro, estou deveras arrependida por achar que há pessoas deficientes, será que estou a entrar na idade do arrependimento, em que olho para trás e vejo que a unica coisa que fiz foi enfrascar-me com os meus amigos e ver a vida passar, independentemente do que as outras pessoas pensam? Se calhar devia começar a dar mais valor às coisas que me rodeiam e não subestimar as pessoas fortes de espírito. Cá entre nós querido diário, acho que devia começar a falar mais baixo no café da vila porque as paredes têm ouvidos e há pessoas que não vão gostar de saber o que ando a dizer nas costas, mas enfim, é um pouco relativo visto que a minha única preocupação é a minha carreira e a minha (in)sanidade.

Aqui me despeço, arrependida, mas o sentimento de culpa é como tudo... passa.

Baseado numa história verídica.

descrição segundo facebook

És um gajo do Indie e deves ter uns All Stars calçados e os Ray Ban como óculos de sol. Papas todos os concertos da cena indie e festivais vais a paredes de coura, pq é a tua meca, e ao alive só para ver 'aquela' banda q tu amas m...esmo. Olhas com nariz empinado para as outras tribos pq elas nao partilham da tua cultura intelectual e crítica. Mas lá no fundo, também gostas de ouvir Rádio Comercial e ver a TVI... Provavelmente nos transportes vais a ouvir The Strokes vestido com as tuas calças justinhas. Sejas gajo ou gaja, usas franja..

'Jack Daniels, my old friend,
Through the darkness you've held my hand.'

back from there

Não adormeci, não consegui adormecer, apanhei o autocarro, esperei uma hora na fila dos não prioritários da Ryanair, entrei no avião, adormeci, acordei sobresaltado, ainda não tinha chegado, adormeci de novo, chego a Poznan passadas duas horas e meia, saí do avião, vesti o casaco, estavam menos 10ºC que em Espanha, enviei sms ao bixo, esperei meia hora por ele, fumei um cigarro, fumei outro, comi uma sande de ovo cozido e salsa, ele chegou, apanhamos o autocarro, apanhamos o tram, chegamos à residência, pousei as merdas, saímos até ao biedronka, curtimos uma semana à bruta, impossível de descrever online, de domingo a domingo, apanhei o tram, apanhei o autocarro, cheguei ao aeroporto de Poznan, esperei uma hora pelo avião, entrei, cheguei a Girona (novamente), fiz check-in no mesmo hotel, passei duas noites no centro, caminhei 2km para um macdonald's, jantei, adormeci, acordei, deambulei por Girona, adormeci, acordei, ví dois episódios de 'entourage', apanhei o autocarro, cheguei ao aeroporto de Girona, apanhei o avião passados 45 minutos, cheguei ao Porto, abracei a minha família e a Guedes, peguei no carro, (re)aprendi a conduzir, cheguei a Aveiro, jantei, vim para a Palhaça, fui ao café, vim para casa, escrevi este post, passei no itunes tsunami bomb em repeat, adormeci.

Perdi-me por leste e escrevi.

sozinho

Acordei, apanhei o metro, cheguei ao aeroporto, apanhei o avião, cheguei a Girona (Barcelona), caminhei, arranjei um quarto de hotel, deixei as malas, caminhei, perdi-me, almocei num banco de parque ao pé de um velhinho com o cigarro à beira da boca, situei-me, voltei ao hotel, tentei descansar, não consegui, saí do hotel, fui ao supermercado, voltei para o hotel, ví 3 episódios de 'entourage', pensei, pensei, pensei, pensei, mandei-te mensagens, falei com os papás no msn, tomei banho, lí umas páginas de um livro, pedí um mapa na recepção, caminhei, encontrei a zona histórica (uma Coimbra em ponto grande), procurei onde iam todas as pessoas com média de idades entre 20 e 25 anos, não cheguei a conclusão nenhuma, tirei fotos, estive a olhar o sino da catedral bater, fumei um cigarro num banquinho do 'boulevard' enquanto os senhores varriam as ruas, sentí cansaço, levantei-me devagar, respirei fundo, caminhei, não me perdi, entrei no hotel, desejei uma boa noite à senhora da recepção (já não era a mesma), pedi a chave do quarto 602, subi o elevador, entrei no quarto, despi-me, lavei as mãos, sentei-me na cama, escrevi isto, adormeci...

'Um animal isola-se para morrer, eu isolo-me para escrever'

O Portão

Há muito que guardava este espaço em branco para falar de um simples objecto que adoro pela noite ou pelo nascer do sol depois das noites de loucura quando passo por ele. O portão, do lado oposto do muro, na berma da estrada, simples, verde e com ferrugem, tão bonito ao mesmo tempo, estilo colonial e uma pitada de gótico, tão feio de ferro maciço, penso ao olhar para ele, está fechado e não dá acesso a local nenhum, sendo possível passar pelos lados para o campo de terra que lhe compõe as traseiras. Para quê uma coisa enorme e esbelta no nada, tão grande que ninguém repara, porquê naquele local? Porquê as coisas tão belas se deixam assim, abandonadas e a morrer com o passar do tempo? Quem o pôs alí, sentia-se especial por ele ser especial, e agora? Abandonado, permanece alí...a morrer aos poucos, e eu, imune pensador, limito-me a apreciar a sua velhice, sempre na outra berma da estrada, e a agradecer espiritualmente a quem o pôs lá, porque entrou para a minha vida, nunca vou abandonar tal 'coisa', o simples, bonito e feio portão, vou passar por ele e lembrar o que pensei quando permanecia horas a olhar para a sua esbelta postura firme, embora inerte, faz parte de mim, embora verde, está maduro e a envelhecer, mas eu, jamais vou abandonar o que passei alí com ele, e quando caír ou simplesmente o levarem, chorarei porque partiu.

por: Jóni Costa

morte a medo?

Epícteto:

Ao abraçares o teu filho, é bom dizer para contigo: talvez amanhã já não existas. - Que presságio sinistro nestas palavras! - Nada de sinistro há aí, a simples indicação de um facto natural. Será um presságio sinistro dizer que as searas são para se ceifarem?

saudade

Saudade de quando ouviamos os três Seu Jorge e Ana Carolina no quarto 1 da 'nossa' casa.
Um beijo em vocês minhas porcas.

Vos quiero mucho

Esta é para vocês... Sabem quem são...

sonha(r)

Entre um sono e algo profundo, chamado pensamento sub-consciente surgem histórias, remontadas a um mágico poder de imaginação.
Numa casa, algum luxo, mas uma simples casa, dois andares, escadas em caracol e divisões perfeitas, permanecem puros ,ambos os que viveram este alucinante clima. Depois de algum tempo e sem perceber de onde aparecera o careca, que se julgara como Deus, ou melhor, um simples mágico informaticamente possuído, entrou na imaginação do 'eu' que sonhava. Retratava-se um quarto com todas as paredes em vidro, que facilmente podiam ser retiradas, tal e qual o jogo 'Sims', uma secretária com um portátil e um beliche preenchiam esta divisão. Todos os dias procurava não encontrar o ser 'careca', maléfico por natureza, que me atormentava o pensamento, mesmo assim, sempre sem efeito, o encontro era inevitável, espalhando medo e sentimentos obscuros. Enquanto novas tecnologias nos distraíam, um camião descarregava nada mais que camas ao longo do nosso jardim. (Ainda hoje não percebo o porquê). O Gu permanecia quieto, como que morto, balançando apenas o pé ao som da música do seu mp3. Saí do quarto com sensações de agorafobia demasiado intensas, permanecendo no hall de entrada à espera que algo acontecesse senti tremor e ruído, sem explicação, cabos saltavam do computador do quarto, Gu permanecia inalterado, apareceu então o senhor careca, entrou no quarto e toda a confusão parou, superstição minha ou não? Medo? Sim... De forma fantasmagórica o careca desapareceu. Olhei em torno de mim mesmo e vi um computador portátil com a tampa semi-aberta, subi a escada em caracol nunca antes por mim penetrada e deparei-me com um enorme armazém, repleto de camas e beliches, as entregas que os camiões deixavam no jardim. (Continuo sem preceber o porquê.) Desci novamente as escadas e não aguentando a curiosidade, espreitei para ver o que escondia o computador semi-aberto, levantei a tampa e deparei-me com um jogo em pleno funcionamento, tal e qual o 'Sims', mas onde figuravam as duas divisões e as duas personagens, eu e o Gu, tal e qual como na realidade, alí, virtualmente demonstrado, todos os movimentos que realizavamos, estavam alí, presentes naquele jogo, em tempo real, quando me deparei no monitor, na imagem das escadas, o careca a descer as mesmas, fora apanhado de surpresa, julgo que estavamos a ser alvos de estudo (Não sei que tipo de estudo). Corri para o quarto onde me deitei junto ao Gu, que como sempre, permanecia inerte, apenas balançando o pé e focando o infinito com o olhar, senti a aproximação do ser negro, cada vez mais perto da porta, temi, tremi e o pânico alojou-se em mim. Fui agarrado pela penumbra deste homem, que por palavras a morte me desejou, eu apenas rezei, senti o toque suave da sua mão sobre a minha testa, fechei os olhos e... acordei.

'Sonho' 8 de Janeiro de 2008

GreenDay @ Pavilhão Atlântico

Qualquer coisa de fenomenal, quando me deparei em frente a uma das bandas 'com quem' cresci...
Um dos melhores concertos da minha vida, sem qualquer sombra de dúvida, passados dez anos voltaram... e espero que voltem de novo. Fica aqui um pequeno vídeo com a última música do concerto depois de 2h30m de pura loucura.

'It's something unpredictable but in the end
It's right I hope you had the time of your life'

adeus, eterna Coimbra

Mais uma etapa concluida na minha vida, chegou assim ao fim a minha vida académica, 4 anos de pura loucura, estudo e muitas lições de vida. Levo em mim guardadas todas as memórias boas e más, e pelas quais vou sonhar toda a minha vida por voltar a vivê-las, mesmo sabendo que é impossível. Aproveitar ao máximo e tirar lucro desse mesmo aproveitamento foi a frase chave para sobreviver durante este tempo. Pessoas que conheci são agora amigos para a vida, momentos que vivi, são agora lembranças da melhor fase da minha vida. Fica aqui a dica de um jovem recém licenciado, aproveitem cada momento, cada palavra, cada beijo que trocarem, cada abraço, cada música, cada cerveja e especialmente cada segundo da vossa vida académica. Vivam intensamente para um dia chorarem na hora de partir.

Adeus, eterna Coimbra.
'Segredos desta cidade, levo comigo p'ra vida'

CB

Um olhar focou-me nos olhos enquanto a musica electrónica pairava no ar, eu, entre tijolo fundido com cimento e afins, enjaulado num semi-cilindro, senti-me cativado, desde aí que me prendeste, prendi-te também na minha retina, uma rápida evolução levou a tua imagem ao meu encéfalo onde a mutação deu inicio, rumo ao coração. Tempos depois, sem uma única noticia, apenas 'olá, como estás', deste-me a mão, ou melhor, aceitas-te a mão por mim oferecida, olhaste para trás e disses-te em silêncio 'gosto de ti', fiquei mais uma vez enclausurado, agora sim, tinha a certeza do que estava para vir, mimos, tiques, fui captando todos os teus gostos, fui captando tudo o que te podia fazer sorrir apenas para te ver fazê-lo. Tempo passou, o Mundo mudou, surgiu, e de novo o meu coração bateu, os meus olhos luziram ao ver-te aparecer. Tudo continuou no incerto, tudo batia certo, seria dizer-te a verdade que me levaria à felicidade? Levou, aconteceu, algures entre quatro paredes finas tudo se julgou, muito transpareceu, alí, a felicidade eras tu e eu. O toque profundo 'sur tes levres' que depois me inundou a alma, o meu coração batia cada vez mais forte, como se quisesse ele saltar de mim para as tuas mãos, saltou, e ficou, ainda o tens, até que a tempestade chegou, o vento, sim o vento, porque ainda hoje aqui deitado, não percebo o porque de teres ido sem dar aviso, entre hálitos a café recém tomado, um suspiro seguido de um olhar me disseram, 'já não gosto de ti'. A partir desse momento, interiorizei o olhar, sim, aquele olhar do qual me apercebi que já nada sentias alí, a partir desse momento...morri.

chegou ao fim

Chegou assim ao fim mais uma missão, podemos dizer que foi finalizada com êxito, novos rumos se abrem, novas amizades ficam, 'segredos desta cidade, levo comigo p'ra vida'. Saldo muito positivo, lágrimas ao despedir, nunca esperei sentir saudades de trabalhar mas o que é verdade é que já bate a nostalgia. Fica aqui um grande agradecimento a todos que neste pedacinho da nossa vida se mostraram e ficaram sempre do nosso lado, a ti Tino, amigo, colega de trabalho, sempre connosco, a ti Vera, amiga, colega de trabalho, um beijinho enorme, a ti Ricardo, big boss, um grande abraço e muita sorte em projectos futuros, a si Professor Quim, obrigado pela sabedoria transmitida, a ti mana Luna por estares sempre do meu lado, Adoro-te, a ti Maggy, nem preciso falar e a ti mano Mika por mais uma 'viagem'.
Fica este vídeo, música que numa última noite marcou todos os momentos vividos.

Saudações

mais um final esperado

E aproxima-se mais uma vez o final de uma experiência de vida, o estágio está a dar as últimas, muito trabalho com o relatório, muitas noites mal dormidas, agora que me estava a tornar num viciado em trabalho chega ao fim. Faltam 7 dias para o término desta viagem, muitos momentos bons, poucos momentos maus, saudades da terrinha, saudades de Coimbra, é assim que a vida nos faz crescer. Ficam aqui algumas fotos das ultimas actividades em que estive presente. Saudações amigas

a viagem do elefante

Digamos que fomos sorteados por poder conhecer tal pessoa, José Saramago, ao acaso, um encontro inesperado e muito agradável, uma pessoa que nunca julguei poder falar na vida aparece assim, numa mera visita a uma aldeia histórica no Sabugal, a aldeia de Sortelha. Nós fomos fazer um projecto, enquanto que ele foi almoçar ao conhecido restaurante D. Sancho e posterior entrevista acerca do seu novo romance ' A viagem do elefante'. Encontros que acontecem apenas uma vez na vida, e como sou grande admirador partilho convosco este momento único.

Inauguração Decathlon - Guarda by Lusitanian Escapes

Paintball by Lusitanian Escapes

semaninha boa

Boas caros amigos e amigas, cá me encontro, a estagiar, a aprender e a melhorar em tudo. Sinto-me cada vez mais adulto com o tempo que passa de estágio. Tendo em conta que nem tudo numa empresa é turismo e coisinhas bonitas, esta semana foi bastante produtiva, e a passada também, inauguramos a Decathlon da Guarda, muita azáfama, muito trabalho, por detrás de uma organização de um evento está toda a sua produção, montagem, decoração, enfim, um pouco de tudo, já tenho também planeado o projecto que vou implementar na empresa com fins ecoturisticos, um precurso pedestre perto da aldeia de Vila Soeiro, no vale do Mondego, mas fora isso já aprendi muito com estas grandes pessoas, que formam como que uma família, um pouco de tudo, reparem bem, hoje, sexta-feira, aprendi a soldar, nunca tinha feito tal coisa na vida, mas o professor Joaquim teve o prazer de nos ensinar que hoje em dia há que ser multifacetado para ter sucesso. Tenho aprendido muito com tal homem. Aproxima-se ainda um sábado cheio de trabalho, vamos até à vila de Maçainhas, onde está a ser organizado um torneio de Paintball, e onde vamos fazer de tudo, desde montagem, arbitragem, cuidar do material, regulamentação, tudo mesmo. Para quem já jogou torna-se uma experiência muito boa, conhecer tudo o que está por detrás de um simples jogo com pistolas de bolinhas com tinta. Espera-nos também uma semana de campo a partir de segunda-feira, onde vou descobrir o que o Vale do Mondego tem para me oferecer e posteriormente o que eu tenho para oferecer ao Mundo.
Bem fico-me por aqui, daqui a 30 minutos saio do serviço, vou até casa com o Mika, equipar e dar umas braçadas nas piscinas municipais e quem sabe um cafézinho no 'ponto G', um lugar que acredito que iam adorar conhecer, muito ao estilo 'Mercado Negro' para quem conhece claro.
Continuação de um bom fim-de-semana e muitos cumprimentos com saudades.


Fica um vídeo da música em que me colei esta semana, um obrigado ao amigo André e Gustavo por me darem a conhecer mais uma grande banda.

vídeos

Um pequeno vídeo da desgraça que é a queima das fitas em Coimbra...




Trailer de mais uma viagem Serpins 09

palavras para a vida

Eco-república, uma simples casa, um 'recheio' eterno, com 4 simples pessoas constrói-se um complexo império de amizade. Tudo começou com Mica, Aninha, Jóni e Sofia, em busca da casa desaparecida, algures em S. Martinho do Bispo, perto de uma tal farmácia, de um café e de uma pestelaria. Nunca pensamos vir a viver tudo, mas tudo mesmo naquela casa. Separamo-nos passado uns tempos, as meninas passaram para a casa ao lado e começou a verdadeira revolução, membros da Eco-irmandade juntaram-se a nós por baixo de um teto implacável, a casa transbordava emoções e com as novas presenças passou a transbordar tudo (até lixo) hehehe... Novas amizades, novas caras, novos sentimentos, novos amigos para a vida. Algures entre a entrada e a sala/cozinha, situava-se o quarto MM (Magnata&Mika), o esplendor da loucura. E algures nesse quarto havia uma parede, que mesmo que volte a ser pintada permanecerá eterno o sentimento que as frases transmitem, escritas a caneta azul, de acetato ou com um simples lápis de carvão faz-se um Mundo de palavras. Retirei algumas frases que ainda hoje se encontram lá transcritas e passo a citar:

'Nasci, cresci, mas ainda não morri' por Mika
'Mais vale tarde que ontem' por Mika
'Vivo acreditando, olho suspeitando, corro livremente, cabeça consciente, amado e rejeitado, amável agarrado, durmo como acordo, a vida a bordo, encanto e observo, mato o meu cérebro, dou e partilho, acendo o rastilho, impulsivo explosivo, odeio o corrosivo, amanhã e depois, um e não dois' por Mika
'Numa aula reparo, que alguém está a meu lado, algo evidente mas que esteve ausente, tudo começou mas apenas um dia durou, em casa tudo se renova, até o lixo evapora, música ao acordar, música ao deitar, mais cedo na horizontal mais tarde na vertical, passos curtos mas com frutos' por Mika
'Sem palavras mas com mais de cem pensamentos' por Mika
'Learn if you going to live forever, live if you going to die tomorrow' por Ruizão
'Mi techo son las estrellas que estan en el firmamiento, mi manta el agua del mar y mi respiracion el viento' por Ruizão

Palavras que nunca serão repetidas, e que por muitas camadas de tinta que levem irão sempre brotar por debaixo e voltar ao de cima, onde pertencem, onde permanecem, onde nunca se esquecem.

Sugestão: ouçam a música do vídeo abaixo enquanto lêm... muito boa letra, muito bom som.

mudança

Mais uma mudança que ocorre nas nossas vidas, e que não gosta de mudanças? EU.... Mas enfim, tudo na vida está revestido de mudanças. Esta nova, é um estágio, numa empresa chamada Lusitanian Escapes na cidade da Guarda, vou começar a trabalhar na próxima segunda-feira, sinto ansiedade mas ao mesmo tempo medo. Mas é apenas mais um passo para alcançar grandes objectivos. A parte positiva é o facto de não estar sozinho, como sempre acompanhado pelo meu grande mano Mica, vamos fazer um bom trabalho para gerar frutos.

Saudações

o adeus é inevitável

Tudo o que passamos, tudo o que mais queremos, tudo o que alcançamos, tudo o que amamos, tudo o que idealizamos, tudo em que erramos, tudo em que acreditamos, tudo o que fazemos, tudo à nossa volta, tudo mas tudo tem um fim. Tenho medo de mudanças, tenho medo do que vem, tenho medo de pairar sobre mim e ver que tive sucesso um dia, tenho medo de escurecer por dentro, tenho medo de voltar a caír, tenho medo de quase tudo e ao mesmo tempo de nada. Para tudo há um início, para tudo há um desenvolvimento, para tudo há tempo, para tudo há um fim.

levisreverri - Irreversivel

Porque o tempo destrói tudo.
Porque alguns actores são irreparáveis.
Porque o Homem é um animal.
Porque o desejo de vingança é um sentimento natural.
Porque a perda de um amor destrói-se como um relâmpago.
Porque o amor comanda a vida.
Porque toda a história se descreve com sémen e sangue.
Porque as premonições não alteram o percurso da vida.
Porque o tempo revela tudo, o pior e o melhor.

'anti'-ontem

Eu sei, sei que não está correctamente escrita a palavra do título mas encontra-se correctamente transcrita para descrever o que este texto incorpora. Não sou o único, nem nunca pensei ser o unico anti-ontem, conheço muitas pessoas anti-ontem mas tornei-me deste género de pessoa muito recentemente. O que é afinal um anti-ontem? Anteontem percebi que o passado não deve vir ao acaso, não deve ser lembrado na sua totalidade, muito menos dos piores momentos, há quem se chame Anti-desportista, Anti-Cristo, eu simplesmente sou Anti-ontem, vivo o presente preparando o futuro, porque o ontem não interessa. Que se pode fazer? Nada. Que se pode mudar? Nada. Podemos dar de novo a vida a quem morreu? Não. Por isto mesmo me expresso e caracterizo como um Anti-ontem, sou contra guardar falsas e más memórias, limitando-me a pensar o menos possível e pensar sim no possível para tornar o impossível possível, para tornar o adeus evitável, eliminando assim a inevitabilidade nele, vivo para contar, porque anteontem já passou, ontem foi ontem, hoje sou a favor e amanhã sou contra o dia de hoje, e o futuro...Bem, o futuro não sei o que será.

vida ao contrário

Titulo do post vindo do filme 'Benjamin Button', ví ontem e deixou-me a pensar bastante, como seria a vida ao contrário? Como seria ver quem amamos morrer e ficarem mais velhos enquanto nós nos tornavamos cada vez mais novos até voltar a fase 'bebé'. Subiu o receio depois de acabar o filme, receio de envelhecer, o tempo aumenta a passos largos sem deixar rasto, fomos feitos para morrer ou para viver? Fico sem perceber assim o sentido da vida. Tudo bem que não nos devemos preocupar com tal sentido, todos sabemos que fomos concepcionados para viver, ver viver, ver morrer e morrer. O sentido da vida sempre me fascinou, sinto-me preso à vida e vocês? Esperam pela morte ou vivem tentando fugir desta?

agradecimento

Aqui fica o meu muito obrigado a todas as pessoas que comentaram ou que simplesmente não quiseram comentar por vontade propria. Vou continuar a escrever sempre de maneira explosiva, ou não, agressiva, ou não, mas sempre sem ferir susceptibilidades e pondo sempre como valor principal o valor de um ser humano. Cumprimentos

dou por mim a pensar...

Dou por mim a pensar, será que alguém vem ler este pedacinho de mim na internet? Será que alguém alguma vez gostou do que eu aqui escrevo? Não sei, por vezes sinto-me um bocadinho superficial nas minhas histórias, mas prometo, vou tentar ser mais profundo e cativante, prometo escrever realmente o que me vai lá no fundo, seja de que modo for, violento, pessimista, optimista, seja mesmo o que me vier ao acaso. Vou tentar escrever direito por linhas tortas, fazer com que a visão deste blog seja especial para alguém, fazer com que alguém siga uma simples lição de vida que aqui transcreva. E se assim for gostava que comentassem, que sugerissem, que criticassem, para crescer como escritor e como ser humano. Espero que ao lerem este pedacinho de texto não pensem mal, apenas que pensem se gostam de ler, se assim for digam se hei-se continuar, façam uma pequena avaliação e demonstrem-me que não sou o único a ler aquilo que escrevo. É muito bom sentir companhia nos nossos pensamentos e que este bem estar se transmita na nossa escrita.
Um grande abraço a quem me segue desde cedo.

Retratos de uma cidade Branca

Onde estão os meus amigos?
Remotas memórias
Saltitam
Pululam
Cheiros / odores / miragens
O café
O sorriso
Olá como está!
E outras encenações
A novidade
A vizinha do 3º fugiu, amanhã vem no jornal

Ai..a imperial da Munique
Os destemidos tremoços
Moços, maçons
Canalha / navalha
Pensa coração
Amigos onde estais?

A sueca com minis à mistura
O relato da bola
A malha / copo de 3
A feira do relógio
O relógio da feira
Sandes de couratos / vinhos de Torres
Jogging de Marvila

Domingo
Especialmente domingo
Barbeados / dentes lavados
E martinis no plástico labrego
Alumínio / moderno / kitch / mau gosto
12 cordas / mãozinhas
Salteadores da razão perdida
Perdidos / enjaulados
Correio da manhã
O cú da vizinha do 9ºB
Regalo para a vista
Suplemento a cores com salários em atraso

E a Lisnave / petroquímica
Cancros do meu Tejo
Apodrecendo lentamente o azul das águas
E eu impotente / cinemascope / 35 milímetros de mim
A raiva afogada entre cubaslibres e pernas de mulheres
Que não são putas nem são falsas nem são nada
São pernas de mulheres e cubaslibres simplesmente

Paga-se a saudade com cartão de crédito

Táxi
Leva-me para onde está o meu amor
Táxi
Leva-me para lá de mim
Táxi
Atropela-me os sentidos e a alma para não deixar vestígios